Prejudicado, Brasiliense perde para o Duque de Caxias

Baiano (8) e Andrade (no alto) não conseguiram levar o Ense a mais uma vitória

Tinha tudo para ser um grande jogo. Tinha tudo para o Brasiliense vencer e selar de vez a boa fase. Seria a terceira vitória seguida, segunda fora de casa. A rivalidade criada por brigas fora do gramado apenas aumentou a importância do jogo. Ao Duque, valia chegar a liderança. Já o Jacaré, encostar e quem sabe até entrar pro G4 ainda nessa rodada. Apesar de tudo isso, o que se viu foi um péssimo jogo.

O Jacaré entrou em campo mudado. Guto no lugar de Welder, Ruy no lugar de Crispim. Time que se ganha não se mexe! Mas não se aplica ao Brasiliense. Crispim vinha fazendo bons jogos e sendo seguro. Ruy também vinha atuando muito bem no meio campo. Mas para não barrar medalhões, Márcio Fernandes abriu mão de um lateral de ofício e colocou por ali Ruy, que já não é lateral a um bom tempo. Brasiliense perdeu por isso? Veremos que não exatamente. Mas contribuiu para uma queda na produção do time? Talvez.

O jogo foi fraco. No primeiro tempo, poucas chances de gol para cada lado. O Jacaré chegou a rondar a área do Duque por várias vezes, mas não chutou em gol. Os cariocas apenas alçavam bolas na área, na esperança de achar um gol. O Duque vinha de 5 vitórias seguidas, mas o Ense estava muito melhor. Ainda no primeiro tempo, um lance que mudou a história do jogo. Baiano cobrou falta e o jogador que estava na barreira deu um "toco" de basquete na bola. A imagem da Tv Brasiliense é clara e mostra Charles Chad metendo a mão na bola. Em seguida, o jogador cai e leva a mão ao rosto. O arbitro nada faz. Aliás, não é o primeiro que prejudica, ou tenta prejudicar o Brasiliense nesta Serie C. Complô contra o time de Luiz Estevão? Já foram tantos erros que as vezes penso que sim, afinal, para que a CBF quer um time do fraco futebol do Distrito Federal tirando vaga de times de estados mais fortes? Algo a se pensar...

Voltando ao jogo, no intervalo os dois técnicos foram reclamar e acabaram expulsos. O Jacaré voltou com tudo! Frontini desperdiçou duas chances e Ferrugem viu o zagueiro tirar seu gol em cima da linha. Ai entra aquela história de que quem não faz leva. Numa falha GROTESCA de Andrade e numa furada infeliz de Ruy, o Duque chegou ao gol (link abaixo).

http://www.youtube.com/watch?v=WUamCI5Ii8g&feature=player_embedded

O Brasiliense ainda tentou. Silas, Romarinho e Djavan entraram mas não conseguiram fazer muito para ajudar o time. O arbitro distribuiu uma pancada de cartões e chegou a dar dois amarelos para o mesmo jogador e não o expulsou, alegando que o amarelo teria sido para outro atleta. E isso não é só com o Brasiliense. A arbitragem na Serie C está uma VERGONHA! Mas isso fica para um outro post.

O Brasiliense se manteve na sétima colocação com 14 pontos. 4 atrás do Oeste, primeiro no G4. Os dois times se enfrentam no próximo sábado na Boca do Jacaré. Os cariocas chegaram a liderança do grupo com 21 pontos, assim como o Macaé, mas vence nos critérios de desempate.

Num jogo pra se esquecer, apenas a volta de Guto valeu a pena. Após 10 meses sem atuar, o goleirão foi muito melhor do que o esperado e se mostrou muito seguro.

Também foi a primeira vez na história que o Jacaré jogou de amarelo e com meiões brancos. Eu particularmente gostei, e vocês, o que acharam? 

Pela primeira vez na história, Jacaré jogou de amarelo com as meias brancas

FICHA TÉCNICA

Duque de Caxias 1-0 Brasiliense

Duque de Caxias-RJ (4-3-1-2)
Fernando; Valdir, Paulão, Edimário e Marco Goiano; Renan Silva,Juninho, André Gomes e Thiago Souza (Digão/12 do 2º); BrunoVeiga (Jefferson Silva/37 do 2º) e Charles Chad (João Carlos/38 do 2º)
Técnico: Vinícius Estropioã

Brasiliense (4-3-2-1)
Guto; Ruy, Luan, Leandro Camilo e Jorge Henrique; Everton(Djavan/40 do 2º), Andrade (Romarinho/24 do 20º), Baiano,Ferrugem e Rafael Ipuã; Frontini (Silas/32 do 2º)
Técnico: Márcio Fernandes


Gol: Bruno Veiga, aos 16 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Fernando, Renan, André Gomes e Juninho (Duque de Caxias-RJ) e Ruy, Everton, Baiano, Rafael Ipuã e Silas (Brasiliense)
Público: 398 pagantes (487 presentes)
Renda: R$ 2.820