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| Cicinho assinando contrato com o Brasiliense (Foto; Brasiliense FC) |
Desde o dia que a contratação do experiente Cicinho foi anunciada pelo Brasiliense, muitas pessoas "acusaram" o clube de estar fazendo marketing e disseram que o ex-São Paulo e Real Madrid não tem mais bola pra ajudar o time candango a conquistar seus objetivos em 2018. Mas será mesmo que Cicinho é mais uma jogada de marketing, ou de fato, terá uma participação importante no próximo ano?
Primeiramente, é inegável que o nome conquistado por Cicinho ao longo de sua carreira atraia uma atenção ainda maior para o Brasiliense. Com o clube jogando Copa do Brasil e Série D, por exemplo, a reedição da dupla com Souza chama uma atenção natural para o clube. Porém, na atual conjuntura, a diretoria do jacaré já não pensa mais em ter atletas apenas por seu nome. Os critérios técnicos e principalmente psicológicos tem sido levado em conta desde a derrocada em 2014, quando o clube ficou pela primeira vez na história fora de uma competição nacional. Jogadores com fama de bad boy e que poderiam "rachar" o grupo, começaram a ser descartados. Se fosse há 10 anos atrás, talvez Cicinho se enquadrasse nesse perfil. Hoje, porém, o jogador se diz um novo homem, e vive uma nova fase em sua vida, aos 36 anos de idade.
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| Dupla com Souza será reeditada (Foto: Estadão) |
Em segundo lugar, temos que analisar a questão técnica. Cicinho não chega ao Brasiliense para ser lateral direito, posição onde sempre atuou e chegou a seleção brasileira. No DF, Cicinho vai atuar na faixa central do meio campo. E por que isso é importante? Numa temporada longa, onde o Jacaré vai disputar quatro competições (Candangão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D), suspensões e principalmente lesões, podem atrapalhar os planos do clube. Em 2017, Souza foi o único meia de criação que conseguiu se firmar no time. O jovem Peninha também pode atuar como "10", porém se destaca muito mais jogando pelas pontas. Não, Cicinho não será o nosso camisa 10, jogador de criação no meio de campo, mas se em uma eventual ocasião Souza não puder jogar, o recém contratado tem qualidade suficiente para não deixar o time cair de produção e manter a categoria do meio campo.
E por último, mas não menos importante, Cicinho será um líder desse grupo. No São Paulo campeão da Libertadores, o jogador era uma das principais lideranças dentro do grupo. De lá pra cá, passou pela Seleção Brasileira, Real Madrid e Roma, além de outros clubes. Cicinho traz ao Brasiliense a experiência e a bagagem de ter jogador as principais competições do futebol mundial, ter jogado nos maiores estádios e contra os melhores jogadores do mundo. Somando tudo isso e levando para a dificílima Série D que vem por ai, Cicinho será peça fundamental não apenas do esquema tática pensado por Rafael Toledo, mas do grupo de jogadores do Brasiliense. Que venha 2018!
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| Com muita experiência, Cicinho está pronto para ajudar o Brasiliense (Foto; UOL) |



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