segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Qual é a importancia de Cicinho para o Brasiliense?

Cicinho assinando contrato com o Brasiliense (Foto; Brasiliense FC)

 Desde o dia que a contratação do experiente Cicinho foi anunciada pelo Brasiliense, muitas pessoas "acusaram" o clube de estar fazendo marketing e disseram que o ex-São Paulo e Real Madrid não tem mais bola pra ajudar o time candango a conquistar seus objetivos em 2018. Mas será mesmo que Cicinho é mais uma jogada de marketing, ou de fato, terá uma participação importante no próximo ano?

Primeiramente, é inegável que o nome conquistado por Cicinho ao longo de sua carreira atraia uma atenção ainda maior para o Brasiliense. Com o clube jogando Copa do Brasil e Série D, por exemplo, a reedição da dupla com Souza chama uma atenção natural para o clube. Porém, na atual conjuntura, a diretoria do jacaré já não pensa mais em ter atletas apenas por seu nome. Os critérios técnicos e principalmente psicológicos tem sido levado em conta desde a derrocada em 2014, quando o clube ficou pela primeira vez na história fora de uma competição nacional. Jogadores com fama de bad boy e que poderiam "rachar" o grupo, começaram a ser descartados. Se fosse há 10 anos atrás, talvez Cicinho se enquadrasse nesse perfil. Hoje, porém, o jogador se diz um novo homem, e vive uma nova fase em sua vida, aos 36 anos de idade.

Dupla com Souza será reeditada (Foto: Estadão)

Em segundo lugar, temos que analisar a questão técnica. Cicinho não chega ao Brasiliense para ser lateral direito, posição onde sempre atuou e chegou a seleção brasileira. No DF, Cicinho vai atuar na faixa central do meio campo. E por que isso é importante? Numa temporada longa, onde o Jacaré vai disputar quatro competições (Candangão, Copa Verde, Copa do Brasil e Série D), suspensões e principalmente lesões, podem atrapalhar os planos do clube. Em 2017, Souza foi o único meia de criação que conseguiu se firmar no time. O jovem Peninha também pode atuar como "10", porém se destaca muito mais jogando pelas pontas. Não, Cicinho não será o nosso camisa 10, jogador de criação no meio de campo, mas se em uma eventual ocasião Souza não puder jogar, o recém contratado tem qualidade suficiente para não deixar o time cair de produção e manter a categoria do meio campo.

E por último, mas não menos importante, Cicinho será um líder desse grupo. No São Paulo campeão da Libertadores, o jogador era uma das principais lideranças dentro do grupo. De lá pra cá, passou pela Seleção Brasileira, Real Madrid e Roma, além de outros clubes. Cicinho traz ao Brasiliense a experiência e a bagagem de ter jogador as principais competições do futebol mundial, ter jogado nos maiores estádios e contra os melhores jogadores do mundo. Somando tudo isso e levando para a dificílima Série D que vem por ai, Cicinho será peça fundamental não apenas do esquema tática pensado por Rafael Toledo, mas do grupo de jogadores do Brasiliense. Que venha 2018!

Com muita experiência, Cicinho está pronto para ajudar o Brasiliense (Foto; UOL)

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