terça-feira, 18 de julho de 2017

Mané Garrincha: Seis motivos para o Brasiliense mudar para o maior estádio de Brasília

Estádio Mané Garrincha: Nova casa do Jacaré? 

Com o Brasiliense de volta ao calendário nacional, um rumo tem tomado conta dos torcedores nos últimos dias e é maior do que os reforços para o próximo ano: Onde o Jacaré irá mandar seus jogos em 2018? Uns dizem Rorizão, que está reformado, outros que vai continuar no Abadião. Existem os saudosistas que gostariam de ver o time voltando ao Serejão e alguns acreditam que o time vai (e deve) ir para o Mané Garrincha. Qual a sua opinião? Listamos abaixo seis motivos principais para que o Brasiliense mude para o Mané Garrincha. Confere ai!

1- Outros estádios estão em desgraça

Quando fundado, no ano de 2000, o Brasiliense procurou um estádio que fosse capaz de acomodar as ambições do clube e de seu dono. O velho Mané Garrincha era opção, assim como o Serejão. Dentre outros motivos, Luis Estevão escolheu o estádio de Taguatinga por não encontrar concorrentes para administrar o local. O Jacaré seria o único mandante verdadeiro do Serejão.

Os anos se passaram, a nossa velha casa viveu momentos históricos. Lá, todos fizeram amigos, choraram e sorriram. Mas com a falta de manutenção nos estádios, cada vez mais times se mudaram para o nosso Serejão, que por anos foi tão bem cuidado pelo Brasiliense. Era óbvio que uma hora o gigante ia ruir. E ruiu. O estádio sentiu o golpe de tantos jogos, o Brasiliense perdeu a chancela e ai que as coisas pioraram de vez. Hoje, o novo Mané Garrincha é o único estádio realmente digno de acomodar nossa história, nossa camisa e o nosso futuro.

Em tempos de futebol moderno, Abadião, Serejão, Rorizão e outros passam longe de serem estádios de primeiro mundo. Bem longe disso, aliás. Brasil a fora, vemos estádios que, apesar de não serem modernos, seguem bem cuidados e que, com a manutenção adequada, suportam a ação do tempo. Essas praças, porém, estão cada dia mais dando espaço para novos estádios, capazes de acomodar melhor o público e os jogadores, verdadeiros donos do espetáculo. 


2- Conforto aos atletas

Falando em jogadores, o Brasiliense sempre contratou bem. Tem por tradição a contratação de jogadores famosos, experientes e caros. Luiz Estevão sempre gostou de um futebol ofensivo, vistoso e mesmo nos piores momentos, o Brasiliense sempre jogou assim. Muitas vezes até pagamos caro por esse estilo de jogo arriscado. Mas com gramados ruins e vestiários piores ainda, fica muito difícil para um time forte tecnicamente se sobressair sobre seus adversários. 


No elenco desse ano, Reinaldo e Souza eram as grandes esperanças do clube para conquistar o título e, no geral, eles corresponderam e jogaram muito bem. Mas o melhor momento de ambos no campeonato já foi na fase de mata-mata, quando o Brasiliense passou a mandar seus jogos no Mané Garrincha. Coincidência? Claro que não. Um time que tem Patrick, Aldo, Souza, Reinaldo, Lucas Zen e tantos outros sempre vai render mais em gramados bons. Um time que tem jogadores que ja jogaram nas grandes ligas do mundo está acostumado com vestiários confortáveis. O novo Mané Garrincha, além de pouco utilizado, ainda não fez nem cinco anos de vida. Está com cheiro de novo.


Principais nomes, como Souza, se destacam ainda mais jogando no bom gramado do Mané

3- Tamanho do campo favorece (e muito)

O tamanho do gramado do Mané também será um diferencial. Em um campo pequeno, como o Abadião, é muito mais fácil para os adversários inferiores tecnicamente se fecharem e jogarem no contra-ataque, ou até mesmo pelo empate. Quantos tropeços tivemos no pequeno gramado do Abadião, nos últimos anos? Vários.

No amplo campo do Mané Garrincha, a equipe que quiser jogar atrás os noventa minutos vai ter que correr muito. Mesmo assim, os espaços aparecem e a qualidade de nossos jogadores também. Foi assim esse ano.

4- Conforto para a torcida

Alguns torcedores mais fanáticos tem acenado de forma NEGATIVA a mudança do Brasiliense para o Mané Garrincha. Uns por saudade do Serejão e outros pela distância, já que grande parte da nossa torcida está em Taguatinga e na Ceilândia. Mas nós precisamos enxergar a situação de outra forma: O nosso próprio conforto. Mesmo que os jogos passem a ser um pouco mais distantes, o Mané Garrincha oferece cadeiras confortáveis para sentar, banheiros limpos, água, amplo estacionamento e cobertura, para que o sol não castigue tanto aqueles que querem assistir ao um jogo de futebol. Para os apaixonados, a proximidade com o gramado também é muito maior e nos permite ver os atletas bem mais de perto. Toda mudança, no começo, é dificil. Mas depois que a gente se acostuma, parece que sempre estivemos ali.



O Serejão se deteriorou e junto com ele o futebol do Brasiliense também

5- Benefício para o futebol local


Ao lado, talvez, do Real FC, o Brasiliense é hoje o único clube de futebol local que tem condições financeiras de manter o Mané Garrincha funcionando para o seu real propósito, o futebol. Graças ao "Sheik Luiz Ahmed Estevão", o Jacaré em condições de mandar jogos noturnos e de cuidar um pouco melhor do patrimônio da nossa cidade. Com o tempo, quem ainda não foi, irá ter a oportunidade de conhecer o novo estádio assistindo ao um bom jogo de futebol.

6- Grandes jogos estão por vir

Com o título de 2017, o próximo ano vai nos levar de volta a Copa do Brasil (que saudade) e a Série D do campeonato Brasileiro. Isso quer dizer que provavelmente iremos enfrentar grandes times e faremos grandes jogos no ano. Apenas para comparação, se estivéssemos no lugar do Luziânia em 2017, teríamos enfrentado o Vitória da Bahia na Copa do Brasil, com transmissão da Fox Sports. Se estivéssemos com a vaga do Ceilândia, estaríamos agora em um mata-mata contra o tradicional America de Natal pela Série D, com transmissão do Esporte Interativo. Já pensou o resto do Brasil assistindo aos nossos jogos? Seria mais bonito mostrar a nossa casa nova, ou levar todos para conhecer o Abadião?



Até hoje, o Brasiliense nunca perdeu uma final no Mané Garrincha
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É isso, torcedores. Não sejam tão contrários as mudanças. No começo elas podem doer, mas depois os benefícios começam a aparecer. O Serejão foi capítulo importante da nossa história, porém ficou para trás. O nosso time está de mudança. É hora de colocar as lembranças na mala e se mudar junto com ele. "Somos Brasiliense, não temos rival. Somos o único time da capital federal!"

Concorda com a gente? Discorda? Comenta ai embaixo a sua opinião! 


3 comentários:

  1. Vamos Brasiliense , quero saber dos prováveis reforços , vamos com tudo

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  2. Gastos por jogo vai fechar sempre em negativo

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  3. É razoável considerar a importância de uma arena moderna para o conforto dos atletas e torcedores, possibilitando que estes possam atingir seu pleno potencial. Contudo, reverbera como pretensioso da parte dos diretores do brasiliense a escolha por mandar os jogos no Mané. Primeiro, se for pensar no fator torcida, essa "jogada" parece não ter sido tão interessante quanto alguns dos seus torcedores acreditam, porque se for analisar o histórico de jogos do time lá, como mandante, provavelmente os maiores públicos foram até 2005, ano em que o clube caiu da série A na última posição, há 12 anos atrás. Portanto, pode-se concluir que agora dificilmente veremos um jogo do brasiliense com mais de 5 mil torcedores, exceto se tiver o azar de enfrentar um grande clube na Copa do Brasil. Ou seja, a ida para o estádio Nacional me parece mais uma outra "jogada" da direção para atrair os olhares da mídia, aliás, essas constantes contratações de medalhões sempre foram com esse objetivo, ao invés de facilitar a vida do seus poucos torcedores. Enfim, o jacaré está fazendo de tudo para tentar dar um passo maior que a pata, que já não é tão grande assim.

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